Dia 30/06 - De Oulu a Suonenjoki

A Finlândia a 100%!

398 km com o calor a apertar! Chegou aos 26º! Para estas bandas, é mesmo bom!

Forros das calças e do blusão fora, e ala por essas estradas no meio das florestas, com algumas renas a passearem-se no meio dos carros e das motas! Alces é que ainda não vi nenhum!Já vi tantas que agora já nem paro para as fotografar! Realizo também que não publiquei nenhuma foto do tempo em que lhes tirava fotografias e fazia filmes! Cá vai uma fotografia tirada na Noruega há já uns dias!!!

Por indicação de um amigo do Fernando, visitámos Kuopio, cidade bem bonita de que vos deixo umas fotografias, uma das quais tirada de uma torre com 75 m em cima de um morro que se destaca no meio da imensa planície qu é a Finlândia.Na zona do porto, no Lago Kallavesi, um dos barcos que faz excursões ás ilhas. O centro tem ainda algumas casas anigas de madeira bem ao estilo russo (não há muitos anos, a Finlândia pertencia ao Império Russo!)

Dia 29/06 - De Sodankyla a Oulu

365 km feitos com bom tempo, temperaturas a rondarem os 20/22º, a paisagem a tornar-se mais finlandesa e passagem por Rovaniem (Terra do Pai Natal) que, nos deu a honra de nos receber!!!

Entre outra coisas, estava bem informado sobre o Cristiano Ronaldo e sua formação no Glorioso Sporting!!! Do Benfica, pouco disse para não ser desagradável com os "seis milhões"(?)

Tipo simpático que fez ainda um filme do tempo que dedicou ás nossas pessoas!  A seu tempo, os meus amigos terão oportunidade de ver a nossa visita a tão ilustre personagem!

Chegaram as bétulas, os pinheiros vermelhos e ainda aqqueles conhecidos por pinheiros nórdicos! Os lagos vriam mais para sul.

Chegámos finalmente a Oulu, com um cheiro a fábrica de papel (Stora Enso) não é, Sr. Pedro S.?

Mais uma vez uma "hytte" num parque à beira dos lagos; inconveniente??? Mosquitos ás "paletes" e um jantar para esquecer com derrota frente aos nossos arqui-rivais! Paciência! 

Dia 28/06 - De Lakselv a Sodankyla

Saímos de Lakselv com sete graus, a estrada molhada da noite, e ainda com um pouco de vento!

Foram 399 km com um dia frio, ainda um pouco de vento e nuvens baixas, daquelas que nunca sabemos quando despejam sobre nós! Cairam ainda alguns pingos, mas, a chuva já não nos atrapalha! Resta somente melhorar a protecção das mãos contra o frio e a chuva.

A última cidade norueguesa que atravessámos (junto à fronteira com a Finlândia) chama-se Karasjok, onde existe o Parlamento Sami (antigos Lapões) povo que habita a Noruega, Suécia e Finlândia. Têm uma bandeira comum, e... quando chegar irei a internet saber mais sobre eles! Deixo-vos fotografias de um centro de divulgação da cultura sami e de ""merchandizing"!

Logo a seguir, entrámos na Finlândia. Terra de euros e muitíssimo maias barata do que a terra do petróleo!

A paisagem foi-se alterando, primeiro para uma aridez, ao mesmo tempo que o relevo se foi arredondando para as planícies que viriam a seguir.

Ao almoço, em Inari, comi uma sopa de queijo azul com apararas de rena fumada, que recomendo vivamente a quem passar por aqui! Ah!!! Na altura própria, esqueci-me de vos contar que o meu jantar em Honningsvag (a cidade junto ao Cabo Norte, foi um guisado de carne de baleia!!! Perdoem-me os ecologistas! Não resisti a provar! É carne com um ligeiro sabor a peixe, para o durito e vermelha escura! Não fiz fotografias por ter esquecido a máquina no Albergue.

Acabámos o dia em "Sodan - kúla" (é assim que se pronuncia nesta língua intratável!)

Uma vez mais numa "hytte". Aqui na Finlândia, é também uma forma de pernoitar mais barato e que se encontra ao dobrar da esquina!

Dia 27/06 - De Honningsvag a Lakselv

164 km!!! Deveriam ter sido à volta de 400 até Ivalo ou Inari na Finlândia.

Na véspera tinham-nos dito que para domingo era esperado chuva, frio e tempestade!

Saímos do Albergue de Juventude cerca das 10 horas com o Ricardo a desejar-nos boa viagem, já que ficava para lavar roupa e descansar.

Fazia frio (6º) e chovia! Não adivinhávamos o que nos ia esperar. Uma ventania ciclónica! Consegui andar cerca de 60 km, até que, encontrámos uma zona de estacionamento onde se aglomeravam auto-caravanas, roulotes e moto-ciclistas. Estes, amontoaram-se numa cabana (chegámos a estar catorze lá dentro) sem porta, onde dormiam dois motards alemães apanhados perto da uma da manhã e que aí ficaram retidos o resto da noite, da manhã e só se aventuraram já perto das 5 da tarde, quando também nós retomámos o nosso caminho. Foi uma perfeita loucura, eu, por umas cinco vezes, aguentei a Honda na estrada por milagre. A fotografia do mar talvez consiga retratar a violência do vento sobre o mar.

Scooters, eram só as nossas! Muitas GS´s, Transalps, Ducatis, etc. etc. Estava perigoso para todos.

Fizemos ainda depois de retomarmos a marcha, cerca de 30 km com bastante dificuldade, após os quais, (mais para o interior) o vento abrandou ligeiramente, mas a temperatura nunca passou dos 7º. Conseguimos chegar cerca das 7 da tarde a Lakselv, depois de temos almoçado lá pelas 5,30 num restaurante numa pequena povoação que parecia a Mimosa a caminho do Algarve, pois aí paravam a todo o momento, autocarros de passageiros!

Instalámo-nos num B &B e esperamos que para amanhã o vento amaine mas, sem garndes esperanças quanto à temperatura. Tentaremos chegar a Rovaniemi, a terra do Pai Natal, já na Finlândia.

Dia 26/06 - De Storslett ao Cabo Norte

Etapa de 446 km, com tempo fabuloso. A tempertura esteve ao longo do caminho ao redor dos 24º!!! No Cabo Norte onde chegámos pouco depois das cinco e depois de pagarmos a entrada (215,00 Kr = 27,00 €)!

O Ricardo que anda mais depressa do que nós, lá estava à nossa espera. Pouco depois, apareceram os alemães! Uma família!

A fotografia da direita com um casal tem a seguinte razão: num português fluente este casal de filandeses ao ouvirem-nos falar, vieram ter connosco e contaram a sua história! Ele vivera em jovem no Brasil. Já casados viveram e vão voltar a viver em Moçambique! Ela, é funcionária do Ministério dos Estrangeiros da Finlândai colocada em Moçambique, ele não fixei o que faz exactamente. Muito simpáticos, foi uma conversa bem agradável, cxom as sempre trocas de fotografias!

Regressámos então a Honningsvag, capital da ilha de Mageroya onde fica o Cabo Norte. Uma vez mais ficáqamos no Albergue de Juventude, que também e como é de norma, aqui na Noruega, tem garnde qualidade. Ficam mais duas fotos do Cabo Norte para verem toda a beleza da sua luz, tão diferente da nossa luminusidade! Quando regressávamos à cidade, começou a chover!

Dia 25/06 - De Narvik a Storslett

Atentem nas duas fotos e nas horas em que foram tiradas!!!

A primeira ás 00,02 do dia 25/06 quando o Sol se punha!!! A segunda ás 01,17 quando o Sol já nascia à direita da antena! Se tivesse sido tirada quatro dias antes, no Solestício de Verão e a foto tivesse sido tirada ao nível do mar, o Sol não teria chegado a pôr-se! É ou não oh Baptista??? As fotos foram tiradas do terraço do Albergue de Juventude de Narvik (Reservada a admissão só a jovens!)

Oh Pedro, explica lá à gente, quatro dias após o solestício, quanto tempo medeia entre o pôr do Sol e o nascer do mesmo? É que, o que eu vi não foi ao nível do mar, logo penso (?) que o tempo até descer das montanhas até ao mar e voltar a aparecer atrás de outras, leva o seu tempo. É ou não?

Etapa com 376 km, curiosamente com a mesmíssima quilometragem da do dia anterior!

Trouxemos o Verão à Noruega, temperatura à saída de Narvik nos 14º, e pouco depois foi por aí a cima até aos 20º! Para o fim do dia já em Storslett, voltou aos 14º.

Os dias de Verão (2) que gozámos neste dia e no seguinte, foram bem pagos no domingo 27 como adiante contarei!

Conhecemos no Albergue de Narvik um suiço/italiano que viaja sozinho por opção, numa "Africa Twin". Acordamos partilhar com ele uma "Hytte" em Storslett, se a volta que iria dar por Tronso, lhe permitisse chegar a tempo; logo após o término do Portugal/Brasil, de que vimos sómente a segunda parte, lá apareceu o nosso amigo Ricardo.

Entretanto, pelo caminho vamos encontrando "velhos companheiros de outros dias e de outras travessias de ferrie, (neste caso, de Bodo para as ilhas Lofoten), os alemães Harry e Dirk.

O parque de campismo era à beira de um lago onde alguns pescadores com água pelas coxas, exerciam a sua actividade desportiva.

Há toda uma fauna de "Nordkapistas" que vamos reencontrando estrada acima!

Heis então a "Hytter" no parque de campismo de Starslett, e a vista para o lago!

Dia 24 - De A (Ô) a Narvik

376 km, finalmente com céu azul (luz ténue!) embora por algumas vezes um tudo nada nublado; temperaturas agradáveis, entre os 12 e os 16º. Num ou noutro fiorde com ventos encanados, a temperatura aparente era bem mais fresca e também dentro dos túneis mais longos.

Se tiver que eleger o destino mais bonito da Noruega, não tenho dúvidas em escolher as Ilhas Lofoten ("Lufuten"!). Ora vejam:

Dois portugueses de passagem por A, vinham do Cabo Norte e... tinham pressa de chegar a Lisboa!

À esquerda a chegada ás Lofoten.Em baixo, duas fotografias tiradas à uma da manhã! Ora vejam como parece de dia!

O caminho até Narvik foi uma sucessão de paragens, tira luva, prepara máquina fotográfica e... mais à frente a mesma cena! A vontade de fotografar para mais tarde recordar não deixa que seja de outra forma! Ainda assim lá chegámos a Narvik onde uma vez mais nos instalámos no Albergue de Juventude.

Dia 23 - De Krokstrand a Bodo e A (com um o pequeno em cima)

A com o "ózinho" em cima lê-se Ô!

Saímos com temperatura a rondar os sete graus para uns trinta km à frente chegarmos e atravessarmos o Círculo Polat Ártico! Estava um frio de rachar (mas como estamos no Verão, estes noruegueses andam de manga curta!) No parque de estacionamento era um mar de auto-caravanas!

A base do marco em madeira, representa os quatro pontos cardinais com a linha imaginária por onde passa o Círculo Polar Ártico a 66º e 33´ como fiquei saber quando tirei a foto da direita!

Renas e alces, ainda só vi embalsamados!!!

O frio e andar de moata faz destas coisas! Ia tão "apertadinho" que à boa maneira portuguesa, foi mesmo ali atrás da casinha! Uma paragem de autocarro!

Seguimos depois para Bodo onde haviamos que apanhar o ferrie para Moskenes, já nas Lofoten. Deu tempo para almoçarmos na gare marítima e conversarmos com um grupo de motards alemães que mais tarde viemos a encontrar em A onde acabamos por jantar em mesas vizinhas.

Viajámos até Moskenes na companhia de um casal italiano que conhecêramos no Círculo Polar Ártico e com quem trocáramos fotografias. Ao lado, ia ainda um jovem casal espanhol que vão atravessar as Lofoten de bicicleta! (Estão a ver bem oh Cegonha e Supa Stong?)

Finalmente, não quero deixar de vos mostar a vila de A com o restaurante que nos alugou alojamento numa casa sobre estacas onde ao fim da tarde, pescadores arranjavam no andar de baixo, bacalhau fresco às postas para mandarem para a Alemanha!

Oh Baptista, as gaivotas aqui moram nas janelas das casas e se as perturbamos, fazem um "cagarim" que ninguém dorme! As vidraças estão todas c... dessas aves tão do agrado dos ornitólogos!

Bem, meus amigos é meia noite e a noite não chega!!! Amanhã, se tiver internet, conto.vos mais umas histórias e ponho aqui mais umas fotografias! Tchau!

 

Dia 22 - De Grong a Krokstrand

369 km, com temperaturas entre os 12/10/8º para o fim do dia; chuva a partir das 15:30 algumas vezes com intensidade! Já estamos habituados e o equipamento está aprovado!
A partir daqui, a paisagem começou a ser mais "nordestina" ou seja, a agricultura desapareceu e a floresta começou a imperar. Era preciso fazer km para mais rapidamente atingirmos as ilhas Lofoten (um dos objectivos da viagem)

A meio da etapa, entramos na Noruega do Norte (fica a fotografia para mais tarde recordar)

Acabámos o dia num parque de campismo com as omnipresentes cabines, desta vez de fazer inveja ao meu amigo Raul, um grande pescador de trutas (no Minho!).

No rio atrás da cabine, era vê-las saltar!!!
- Oh Raul, é ali para onde estou a apontar!
No restaurante, do outro lado da estrada, comi o meu primeiro hamburguer de rena! Grande barrete!